O modernismo em Portugal desenvolveu-se aproximadamente no início do século XX até ao final doEstado Novo, na década de 1970.
O início do Modernismo Português ocorreu num momento em que o panorama mundial estava muito conturbado. Além da Revolução Russa de 1917, no ano de 1914 eclodiu a Primeira Guerra Mundial.
Em Portugal este período foi difícil, porque, com a guerra, estavam em jogo as colónias africanas que eram cobiçadas pelas grandes potências desde o final do século XIX. Para além disto, em 1911, foi eleito o primeiro presidente da República.
O marco inicial do Modernismo em Portugal foi a publicação da revista Orpheu, em 1915, influenciada pelas grandes correntes estéticas europeias, como o Futurismo, o Expressionismo, etc., reunindo Fernando Pessoa, Mário de Sá Carneiro e Almada Negreiros, entre outros.
O Modernismo nas artes plásticas começou a nascer com o Impressionismo. Movimento que surge na França na segunda metade do século 19, ele foi o primeiro a romper com a arte acadêmica. A idéia era apresentar a percepção sensorial ou a “impressão” que o artista tinha da realidade. Pintores como Edouard Manet, Claude Monet, Edgar Degas e Pierre-Auguste Renoir foram expoentes desse movimento. Enquanto o Impressionismo agitava o mundo das artes com sua nova concepção de luz e cor, o mundo da escultura descobria a genial modernidade de Auguste Rodin. Contra os padrões rígidos neoclássicos, Rodin produziu esculturas que revelavam sua percepção e seu sentimento, como ao distorcer a anatomia de algumas personalidades retratadas.
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