quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Vida e obra de Camões

Luís Vaz de Camões nasceu em 1524 (?), possivelmente em Lisboa. 
De 1531 a 1541, terá ido estudar para Coimbra, onde foi despertado para os ideais do Humanismo. 
Em 1545, devido a uma relação amorosa com Dona Catalina de Ataíde, dama da Rainha,  teve que abandonar a corte de D. João III. Parte para Ceuta e, em combate, perde o olho direito. 
Entre 1553 e 1568, terá viajado pela África Oriental, Goa, Macau e China. 
Em 1570 regressa a Lisboa.  «Os Lusíadas» são publicados em 1572. Foi-lhe concedida por D. Sebastião uma tença anual de 15 mil reis que só recebeu  durante três anos, pois morre a 10 de Junho de 1580, em Lisboa, na miséria, vivendo de esmolas que se dizia terem sido angariadas pelo seu fiel criado Jau. O seu enterro teve de ser feito a expensas de uma instituição de beneficência, a Companhia dos Cortesãos.
O tema do Amor está presente em toda a poesia camoniana e assume-se como o princípio fundamental da existência; o Amor é uma aspiração a um objecto inatingível.

A sua maior obra foi “Os Lusíadas”, epopeia que narra e glorifica os feitos heróicos portugueses. Pela grandeza da concepção, realismo das descrições e lirismo de vários episódios, conhecimento técnico, literário, histórico e geográfico, “Os Lusíadas” é uma das obras mais importantes do Renascimento.


terça-feira, 28 de outubro de 2014

Módulo Nº10 Textos épicos e textos épico-líricos

Módulo Nº10

Analise do poema "E há poetas que são artistas"

Há Poetas que são Artistas

  E há poetas que são artistas

     E trabalham nos seus versos
     Como um carpinteiro nas tábuas! ...     
Que triste não saber florir!
     Ter que pôr verso sobre verso, corno quem constrói um muro
     E ver se está bem, e tirar se não está! ...
     Quando a única casa artística é a Terra toda
     Que varia e está sempre bem e é sempre a mesma.
    
 Penso nisto, não como quem pensa, mas como quem respira,
     E olho para as flores e sorrio...
     Não sei se elas me compreendem
     Nem sei eu as compreendo a elas,
     Mas sei que a verdade está nelas e em mim
     E na nossa comum divindade
     De nos deixarmos ir e viver pela Terra
     E levar ao solo pelas Estações contentes
     E deixar que o vento cante para adormecermos
     E não termos sonhos no nosso sono.
Alberto Caeiro,  "O Guardador de Rebanhos - Poema XXXVI" 
Heterónimo de Fernando Pessoa

ANALISE DO POEMA:

Neste poema, cujo tema é a reflexão sobre o processo de criação poética e a sua relação com a Natureza, Caeiro reflete sobre poesia, contrapondo duas conceções.
           Os poetas que designa, ironicamente, por artistas, que a veem como um trabalho, uma construção, que constroem os seus poemas verso a verso, que valorizam o lado artificial ou mecânico do ato de criação: “trabalham nos seus versos / Como um carpinteiro nas tábuas” (comparação); “pôr verso sobre verso, como quem constrói um muro / E ver se está bem, e tirar se não está!” (comparação e exclamação). Estas comparações com um carpinteiro e com os pedreiros servem para destacar o trabalho formal, minucioso e exigente, dos poetas que se dedicam a essa poesia elaborada e produzida como outras construções humanas. Dito de outra forma, expressam a preocupação desses poetas com a seleção das palavras, da combinação de rimas / sonoridades, de arranjos estilísticos, de ritmos poéticos, de dimensionamento dos versos, etc., ou seja, uma noção de poesia que exige trabalho de dimensionamento, equilíbrio, polimento e construção dos versos, pensando muito a experiência. No fundo, Caeiro está a criticar todos aqueles que não conseguem ser espontâneos (verso 4) no ato de criação poética, facto que o leva a manifestar estranheza e a sentir pena deles, antes a encaram como um trabalho árduo de intelectualização.

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Características da poesia de Álvaro de Campos

TRAÇOS DA SUA POÉTICA-   poeta modernista-   poeta sensacionalista (odes)-   cantor das cidades e do cosmopolitismo (“Ode Triunfal”)-   cantor da vida marítima em todas as suas dimensões (“Ode Marítima”)-   cultor das sensações sem limite-   poeta do verso torrencial e livre-   poeta em que o tema do cansaço se torna fulcral-   poeta da condição humana partilhada entre o nada da realidade e o tudo dos sonhos (“Tabacaria”)-   observador do quotidiano da cidade através do seu desencanto-   poeta da angústia existencial e da auto-ironia

1ª FASE DE ÁLVARO DE CAMPOS – DECADENTISMO (“Opiário”, somente)- exprime o tédio, o enfado, o cansaço, a nauseá, o abatimento e a necessidade de novas sensações
- traduz a falta de um sentido para a vida e a necessidade de fuga à monotonia
- marcado pelo romantismo e simbolismo (rebuscamento, preciosismo, símbolos e imagens)
-   abulia, tédio de viver
-   procura de sensações novas
-   busca de evasão
“E afinal o que quero é fé, é calma/ E não ter estas sensações confusas.”
“E eu vou buscar o ópio que consola.”




2ª FASE DE ÁLVARO DE CAMPOS


-FUTURISTA/SENSACIONISTA
Nesta fase, Álvaro de Campos celebra o triunfo da máquina, da energia mecânica e da civilização moderna. Sente-se nos poemas uma atracção quase erótica pelas máquinas, símbolo da vida moderna. Campos apresenta a beleza dos “maquinismos em fúria” e da força da máquina por oposição à beleza tradicionalmente concebida. Exalta o progresso técnico, essa “nova revelação metálica e dinâmica de Deus”. A “Ode Triunfal” ou a “Ode Marítima” são bem o exemplo desta intensidade e totalização das sensações. A par da paixão pela máquina, há a náusea, a neurastenia provocada pela poluição física e moral da vida moderna.
- celebra o triunfo da máquina, da energia mecânica e da civilização moderna
- apresenta a beleza dos “maquinismos em fúria” e da força da máquina
- exalta o progresso técnico, a velocidade e a força
- procura da chave do ser e da inteligência do mundo torna-se desesperante
- canta a civilização industrial
- recusa as verdades definitivas
- estilisticamente: introduz na linguagem poética a terminologia do mundo mecânico citadino e cosmopolita
- intelectualização das sensações
- a sensação é tudo
- procura a totalização das sensações: sente a complexidade e a dinâmica da vida moderna e, por isso, procura sentir a violência e a força de todas as sensações – “sentir tudo de todas as maneiras”
- cativo dos sentidos, procura dar largas às possibilidades sensoriais ou tenta reprimir, por temor, a manifestação de um lado feminino
- tenta integrar e unificar tudo o que tem ou teve existência ou possibilidade de existir
- exprime a energia ou a força que se manifesta na vida
- versos livres, vigorosos, submetidos à expressão da sensibilidade, dos impulsos, das emoções (através de frases exclamativas, de apóstrofes, onomatopeias e oxímoros)
·        Futurismo-   elogio da civilização industrial e da técnica (“Ó rodas, ó engrenagens, r-r-r-r-r-r eterno!”, Ode Triunfal)-   ruptura com o subjectivismo da lírica tradicional-   atitude escandalosa: transgressão da moral estabelecida·        Sensacionismo-   vivência em excesso das sensações (“Sentir tudo de todas as maneiras” – afastamento de Caeiro)-   sadismo e masoquismo (“Rasgar-me todo, abrir-me completamente,/ tornar-me passento/ A todos os perfumes de óleos e calores e carvões...”, Ode Triunfal)-   cantor lúcido do mundo moderno


3ª FASE DE ÁLVARO DE CAMPOS – PESSIMISMOPerante a incapacidade das realizações, traz de volta o abatimento, que provoca “Um supremíssimo cansaço, /íssimo, íssimo, íssimo, /Cansaço…”. Nesta fase, Campos sente-se vazio, um marginal, um incompreendido. Sofre fechado em si mesmo, angustiado e cansado. (“Esta velha angústia”; “Apontamento”; “Lisbon revisited”).
O drama de Álvaro Campos concretiza-se num apelo dilacerante entre o amor do mundo e da humanidade; é uma espécie de frustração total feita de incapacidade de unificar em si pensamento e sentimento, mundo exterior e mundo interior. Revela, como Pessoa, a mesma inadaptação à existência e a mesma demissão da personalidade íntegra., o cepticismo, a dor de pensar e a nostalgia da infância.
- caracterizada pelo sono, cansaço, desilusão, revolta, inadaptação, dispersão, angústia, desânimo e frustração
- face á incapacidade das realizações, sente-se abatido, vazio, um marginal, um incompreendido
- frustração total: incapacidade de unificar em si pensamento e sentimento; e mundo exterior e interior
-   dissolução do “eu”-   a dor de pensar-   conflito entre a realidade e o poeta-   cansaço, tédio, abulia-   angústia existencial-   solidão-   nostalgia da infância irremediavelmente perdida (“Raiva de não ter trazido o passado roubado na algibeira!”, Aniversário)


TRAÇOS ESTILÍSTICOS-   verso livre, em geral, muito longo-   assonâncias, onomatopeias (por vezes ousadas), aliterações (por vezes ousadas)-   grafismos expressivos-   mistura de níveis de língua-   enumerações excessivas, exclamações, interjeições, pontuação emotiva-   desvios sintácticos-   estrangeirismos, neologismos-   subordinação de fonemas-   construções nominais, infinitivas e gerundivas-   metáforas ousadas, oximoros, personificações, hipérboles-   estética não aristotélica na fase futurista


quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Modernismo

modernismo em Portugal desenvolveu-se aproximadamente no início do século XX até ao final doEstado Novo, na década de 1970.
O início do Modernismo Português ocorreu num momento em que o panorama mundial estava muito conturbado. Além da Revolução Russa de 1917, no ano de 1914 eclodiu a Primeira Guerra Mundial.
Em Portugal este período foi difícil, porque, com a guerra, estavam em jogo as colónias africanas que eram cobiçadas pelas grandes potências desde o final do século XIX. Para além disto, em 1911, foi eleito o primeiro presidente da República.
O marco inicial do Modernismo em Portugal foi a publicação da revista Orpheu, em 1915, influenciada pelas grandes correntes estéticas europeias, como o Futurismo, o Expressionismo, etc., reunindo Fernando Pessoa, Mário de Sá Carneiro e Almada Negreiros, entre outros.

modernismo foi um movimento literário e artístico do início do séc. XX, cujo objetivo era o rompimento com otradicionalismo (parnasianismo, simbolismo e a arte acadêmica), a libertação estética, a experimentação constante e, principalmente, a independência cultural do país. Apesar da força do movimento literário modernista a base deste movimento se encontra nas artes plásticas, com destaque para a pintura.

O Modernismo nas artes plásticas começou a nascer com o Impressionismo. Movimento que surge na França na segunda metade do século 19, ele foi o primeiro a romper com a arte acadêmica. A idéia era apresentar a percepção sensorial ou a “impressão” que o artista tinha da realidade. Pintores como Edouard Manet, Claude Monet, Edgar Degas e Pierre-Auguste Renoir foram expoentes desse movimento. Enquanto o Impressionismo agitava o mundo das artes com sua nova concepção de luz e cor, o mundo da escultura descobria a genial modernidade de Auguste Rodin. Contra os padrões rígidos neoclássicos, Rodin produziu esculturas que revelavam sua percepção e seu sentimento, como ao distorcer a anatomia de algumas personalidades retratadas.


















quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Biografia e Bibliografia de Fernando Pessoa

Fernando Pessoa

Fernando António Nogueira Pessoa (Lisboa, 13 de Junho de 1888 — Lisboa, 30 de Novembro de 1935), mais conhecido como Fernando Pessoa, foi um poeta, filósofo e escritor português.
Fernando Pessoa é o mais universal poeta português. Por ter sido educado na África do Sul, numa escola católica irlandesa, chegou a ter maior familiaridade com o idioma inglês do que com o português ao escrever seus primeiros poemas nesse idioma. O crítico literário Harold Bloom considerou Pessoa como "Whitman renascido",e o incluiu no seu cânone entre os 26 melhores escritores da civilização ocidental, não apenas da literatura portuguesa mas também da inglesa.
Das quatro obras que publicou em vida, três são na língua inglesa. Fernando Pessoa traduziu várias obras em inglês (e.g., de Shakespeare e Edgar Poe) para o português, e obras portuguesas (nomeadamente de António Botto e Almada Negreiros) para o inglês.
Enquanto poeta, escreveu sob múltiplas personalidades – heterónimos, como Ricardo Reis, Álvaro de Campos e Alberto Caeiro –, sendo estes últimos objeto da maior parte dos estudos sobre a sua vida e obra. Robert Hass, poeta americano, diz: "outros modernistas como Yeats, Pound, Elliotinventaram máscaras pelas quais falavam ocasionalmente... Pessoa inventava poetas inteiros." 

OBRAS DE FERNANDO PESSOA

AC: Alberto CaeiroPoesia. Edição de Fernando Cabral Martins e Richard Zenith.Obras de Fernando Pessoa. Lisboa: Assírio e Alvim, 2001
AdC: Poemas de Álvaro de Campos. Edição de Cleonice Berardinelli. Edição Crítica de Fernando Pessoa. Lisboa, Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1990
AM: Obras de António Mora. Edição e Estudo de Luís Filipe Teixeira. Edição Crítica de Fernando Pessoa. Lisboa, Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2002
AP: Anthologia de Poemas Portuguezes Modernos. António Botto e Fernando Pessoa (org.). Lisboa: Centro Tip. Colonial, 1929
APM: Antologia de Poemas Portugueses Modernos. Por Fernando Pessoa e António Botto. Prefácio de Eduardo Pitta. Lisboa: Ática, 2011 (1.a ed. 1944)
AT: Athena. Revista de Arte. Direcção de Fernando Pessoa e Ruy Vaz. Volumes I a V. Out. 1924 a Fev. 1925 (Ed. facsimilada. Lisboa: Contexto, 1994)
CA: Cadernos. Tomo I. Edição de Jerónimo Pizarro. Edição Crítica de Fernando Pessoa. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2009
CAS: Cartas Astrológicas. Edição de Paulo Cardoso. Com a colaboração de Jerónimo Pizarro. Lisboa: Bertrand, 2011
CO-I: Correspondência. 1905-1922. Edição de Manuela Parreira da Silva. Obras de Fernando Pessoa. Lisboa: Assírio e Alvim, 1999
CO-II: Correspondência. 1923-1935. Edição de Manuela Parreira da Silva. Obras de Fernando Pessoa. Lisboa: Assírio e Alvim, 1999
CP: Cartas entre Fernando Pessoa e os directores da Presença. Edição e Estudo de Enrico Martines. Edição Crítica de Fernando Pessoa. Estudos. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1998
CR: CríticaEnsaios, Artigos, Entrevistas. Edição de Fernando Cabral Martins. Obras de Fernando Pessoa. Lisboa: Assírio e Alvim, 2000
CVP: Crónicas da vida que passa. Edição, introdução e notas de Pedro Sepúlveda. Lisboa: Ática, 2011
EAR: Escritos Autobiográficos, Automáticos e de Reflexão Pessoal. Edição de Richard Zenith. Páginas de Fernando Pessoa. Lisboa, Assírio e Alvim, 2003
EP: English Poems I-II. Lisbon: Olisipo, 1921
ER: Heróstrato e a Busca da Imortalidade. Edição de Richard Zenith. Obras de Fernando Pessoa. Lisboa: Assírio e Alvim, 2000
ES: A Educação do Stoico. Edição de Jerónimo Pizarro. Edição Crítica de Fernando Pessoa. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2007
FAU: FaustoTragédia Subjectiva (Fragmentos). Estabelecimento do texto, ordenação e notas de Teresa Sobral Cunha. Prefácio de Eduardo Lourenço. Lisboa: Presença, 1988
GL: Escritos sobre Génio e Loucura. Tomos I e II. Edição de Jerónimo Pizarro. Edição Crítica de Fernando Pessoa. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2006
JMO: Um Jantar muito OriginalSeguido de A Porta. Tradução, recolha de textos e posfácio de Maria Leonor Machado de Sousa. Lisboa: Relógio d’Água, 1988
JS: Obras de Jean Seul de Méluret. Edição e Estudo de Rita Patrício e Jerónimo Pizarro. Edição Crítica de Fernando Pessoa. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2006
LD: Livro do Desassossego. Composto por Bernardo Soares, ajudante de guarda-livros na cidade de Lisboa. Edição de Richard Zenith. Obras de Fernando Pessoa. Lisboa: Assírio e Alvim, 2011 (1.a ed. 1998)
LdD: Livro do Desasocego. Tomos I e II. Edição de Jerónimo Pizarro. Edição Crítica de Fernando Pessoa. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2010
LD-I: Livro do Desassossego por Vicente Guedes, Bernardo Soares. Leitura, fixação de inéditos, organização e notas de Teresa Sobral Cunha. Vol. I. Lisboa: Presença, 1990
LD-II: Livro do Desassossego por Bernardo Soares. Leitura, fixação de inéditos, organização e notas de Teresa Sobral Cunha. Vol. II. Lisboa: Presença, 1990
MS: MensagemPoemas Esotéricos. Coordenação de José Augusto Seabra. Edição Crítica. Madrid [etc.]: Colecção Arquivos
OR: Orpheu. Revista Trimestral de Literatura. Direcção de Luiz de Montalvôr. Números 1 e 2. 1915-1917 (Ed. facsimilada. Lisboa: Contexto, 1994)
PAC: Prosa de Álvaro de Campos. Edição de Jerónimo Pizarro e Antonio Cardiello. Colaboração de Jorge Uribe. Obras de Fernando Pessoa. Nova Série. Lisboa: Ática, 2012
PCAC: Poemas Completos de Alberto Caeiro. Edição de Teresa Sobral Cunha. Lisboa: Editorial Presença, 1994
PIAI: Páginas Íntimas e de Auto-Interpretação. Textos estabelecidos e prefaciados por Georg Rudolf Lind e Jacinto do Prado Coelho. Lisboa: Ática, 1966
PAS: Alexander SearchPoesia. Edição e tradução de Luísa Freire. Obras de Fernando Pessoa. Lisboa: Assírio e Alvim, 1999
PE: Páginas de Estética e de Teoria e Crítica Literárias. Textos estabelecidos e prefaciados por Georg Rudolf Lind e Jacinto do Prado Coelho. Lisboa: Ática, 1973 (1.a ed. 1967)
PI-I: Poemas InglesesTomo IAntinous, Inscriptions, Epithalamium, 35 Sonnets. Edição de João Dionísio. Edição Crítica de Fernando Pessoa. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1993
PI-II: Poemas InglesesTomo IIPoemas de Alexander Search. Edição de João Dionísio. Edição Crítica de Fernando Pessoa. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1997
PP: Provérbios Portugueses. Edição de Jerónimo Pizarro e Patricio Ferrari. Obras de Fernando Pessoa. Nova Série. Lisboa: Ática, 2010
PPC: Pessoa por ConhecerTextos para um Novo Mapa. Edição de Teresa Rita Lopes. Lisboa: Estampa, 1990
PR: Presença. Folha de Arte e Crítica. Direcção e Edição de Branquinho da Fonseca, João Gaspar Simões e José Régio. 1927-1940 (Ed. Facsimilada. Lisboa: Contexto, 1993)
PRR: Poemas de Ricardo Reis. Edição de Luiz Fagundes Duarte. Edição Crítica de Fernando Pessoa. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1994
RR: Ricardo ReisProsa. Edição de Manuela Parreira da Silva. Obras de Fernando Pessoa. Lisboa: Assírio e Alvim, 2003
SP: Sobre PortugalIntrodução ao Problema Nacional. Recolha de textos de Maria Isabel Rocheta e Maria Paula Morão. Introdução e organização de Joel Serrão. Lisboa: Ática, 1979
SOI: Sensacionismo e Outros Ismos. Edição de Jerónimo Pizarro. Edição Crítica de Fernando Pessoa. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2009
SQI: Sebastianismo e Quinto Império. Edição, introdução e notas de Jorge Uribe e Pedro Sepúlveda. Obras de Fernando Pessoa. Nova Série. Lisboa: Ática, 2011
TH: Teoria da Heteronímia. Edição de Fernando Cabral Martins e Richard Zenith. Páginas de Fernando Pessoa. Lisboa: Assírio e Alvim, 2012

OUTRAS FONTES DA OBRA DE FERNANDO PESSOA

BNP/E3: Espólio de Fernando Pessoa à guarda da Biblioteca Nacional de Portugal 

SOBRE A OBRA DE FERNANDO PESSOA

Angioni, Marcus e Gomes, Fernando (1999) “Introdução”. In Poemas Ingleses.Tomo IIIThe Mad Fiddler. Edição de Marcus Angioni e Fernando Gomes. Edição Crítica de Fernando Pessoa. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda
 Azevedo, Maria da Conceição Fidalgo Guimarães Costa (1996) Fernando Pessoa, EducadorEncontro de si próprio, consciência da missão, fidelidade ao ser. Braga: APPA-CDM Distrital de Braga
 Babo, Maria Augusta (1993) A escrita do livro. Lisboa: Vega
 ---- (1989) “Pessoa e os nomes próprios”. In Revista Colóquio/Letras. Ensaio. n.º 108; pp. 42-47
 Baptista, Abel Barros (2010) De Espécie Complicada. Coimbra: Angelus Novus
 Blanco, José (1985) “Fernando Pessoa, jovem poeta português”. In Revista Colóquio/Letras. Ensaio. n.º 88; pp. 27-36
 Bothe, Pauly Ellen (2007) “Algumas reflexões sobre o ritmo na poesia versilibrista de Fernando Pessoa: Alberto Caeiro e Álvaro de Campos”. In Dix, Steffen e Pizarro, Jerónimo (org.). A Arca de PessoaNovos Ensaios. Lisboa: Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa; pp. 243-255
 Brito, Humberto (2012) “O Problema Ibérico”. In Ibéria — Introdução a um Imperialismo Futuro. Edição de Jerónimo Pizarro e Pablo Javier Pérez Lopez. Obras de Fernando Pessoa. Nova Série. Lisboa: Ática; pp. 203-227
 Buescu, Helena Carvalhão (2003) “Des livres du futur et du passé: Pessoa et Mallarmé (avec passage par Calvino et Ortega)”. In Buescu, Helena Carvalhão e Duarte, João Ferreira (org.). Representações do Real na Modernidade. Act 7. Lisboa: Centro de Estudos Comparatistas, Colibri; pp. 43-59
 Castro, Ivo (1986) “Apresentação”. In O manuscrito de “O Guardador de Rebanhos” de Alberto Caeiro. Edição Facsimilada, apresentação e texto crítico de Ivo Castro. Lisboa: Publicações Dom Quixote; pp. 7-22
 ---- (1990) Editar Pessoa. Edição Crítica de Fernando Pessoa. Estudos. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda
 Castro, Mariana Gray de (organização) (2013) Fernando Pessoa's Modernity Without Frontiers: Influences, Dialogues and Responses, Suffolk: Tamesis
 ---- (edição e introdução) (2013) A Tormenta, de William Shakespeare, série Pessoa Editor, Lisboa: Guimarães
 ---- (2012) “A autobiografia shakespeariana de Fernando Pessoa”, in Avanços em Literatura e Cultura Portuguesas: de Eça de Queirós a Fernando Pessoa, ed. Petar Petrov, Pedro Quintino de Sousa, Roberto López-Iglésias Samartim and Elias J. Torres Feijó, Santiago de Compostela / Faro: Através Editora
 ---- (2011) “Pessoa, Shakespeare, Hamlet and the Heteronyms: Studies in Neuroses”, in Fernando Pessoa in an Intertextual Web: Influence and Innovation, ed. David Frier, London: Legenda
 ---- (2011) “The Presença Generation”, in Portuguese Modernisms: Multiple Perspectives in Literature and the Visual Arts, ed. Jerónimo Pizarro and Steffen Dix, London: Legenda
 ---- (2010) “Fernando Pessoa and Modernism”, in Companion to Portuguese Literature, ed. Stephen Parkinson, Claudia Pazos-Alonso and T. F. Earle, Suffolk: Tamesis
 ---- (2009) “Fernando Pessoa and the Shakespeare Problem”, Journal of Romance Studies 9:2, London
 ---- (2006) “Oscar Wilde, Fernando Pessoa, and the Art of Lying”, Portuguese Studies 22, London
 Coelho, Jacinto do Prado (1969) “O nacionalismo utópico de Fernando Pessoa”. InColóquio Artes e Letras, n.º 31. Lisboa; pp. 53-57
 ---- (1980) Diversidade e Unidade em Fernando Pessoa. Lisboa: Ocidente (1.ª ed. 1949)
 ---- (1982) “Fernando Pessoa Sempre Existiu”. In Livro do Desassossego. Edição de Jacinto do Prado Coelho, Maria Aliete Galhoz e Teresa Sobral Cunha. Lisboa: Ática; pp. VII-XXIII
 Cunha, Teresa Sobral (1987) “Planos e projectos editoriais de Fernando Pessoa: uma velha questão”. In Revista da Biblioteca Nacional. Série 2. Vol. 2. n.º 1; pp. 93-107
 Dionísio, João (1993) “Introdução”. In Poemas InglesesTomo IAntinous, Inscriptions, Epithalamium, 35 Sonnets. Edição de João Dionísio. Edição Crítica de Fernando Pessoa. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda; pp. 7-37
 ---- (1997) “Introdução”. In Poemas InglesesTomo IIPoemas de Alexander Search. Edição de João Dionísio. Edição Crítica de Fernando Pessoa. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda; pp. 7-22
 ---- (2007) “Integridade e genuinidade na obra de Fernando Pessoa”. In A Arca de Pessoa: novos ensaios. Organizadores Steffen Dix e Jerónimo Pizarro. Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais; pp. 353-365
 Feijó, António M. (1996) “A constituição dos heterónimos. I. Caeiro e a correcção de Wordsworth”. In Revista Colóquio/Letras. Ensaio, n.º 140/141; pp. 48-60
 ---- (2000) ““Alberto Caeiro” e as últimas palavras de Fernando Pessoa”. InRevista Colóquio/Letras. Ensaio, n.° 155/156; pp. 181-190
 Ferrari, Patricio (2011) “On the Margins of Fernando Pessoa’s Private Library. A Reassessment of the Role of Marginalia in the Creation and Development of the Pre-heteronyms and in Caeiro’s Literary Production”. In Luso-Brazilian Review. Volume 48. Number 2. Madison: University of Wisconsin Press; pp. 23-71
 Ferreira, António Mega (1986) Fernando Pessoa: O Comércio e a Publicidade. Incluindo textos inéditos. Organização, introdução e notas de António Mega Ferreira. Lisboa: Cinevoz
 ---- (2005) Fazer pela vidaUm retrato de Fernando Pessoa, o empreendedor. Lisboa: Assírio e Alvim
 Freitas, Ana Maria (2008) “Esquemas”. In Dicionário de Fernando Pessoa e do Modernismo Português. Lisboa: Caminho; pp. 261-262
 ---- (2009) O Fio e o Labirinto: A Ficção Policial na obra de Fernando Pessoa. Dissertação de Doutoramento em Literaturas Românicas Contemporâneas. Lisboa: FCSH da Universidade Nova de Lisboa
 Gil, José (1993) O Espaço Interior. Lisboa: Presença
 Gusmão, Manuel (1986) “Apresentação Crítica”. In A Poesia de Alberto Caeiro. Apresentação crítica, selecção e linhas de leitura de Manuel Gusmão. Lisboa: Comunicação; pp. 11-84
 ---- (2003) “O Fausto — um teatro em ruínas”. In Românica. Revista de Literatura do Departamento de Literaturas Românicas da FLUL. n.º 12; pp. 67-86
 Lopes, Francisco Fernandes (1942) “Duas cartas inéditas de Fernando Pessoa”. InSeara Nova. Revista Quinzenal de Doutrina e Critica. Dir. Raúl Proença. Lisboa: 7 de Novembro de 1942; pp. 296-299
 Lopes, Teresa Rita (1985) Fernando Pessoa et le drame symboliste: heritage et création. Paris: Foundation Calouste Gulbenkian. Centre Culturel Portugais (1.ª ed. 1977)
 ---- (1990) Pessoa por Conhecer. Roteiro para uma Expedição. Lisboa: Editorial Estampa
 Lourenço, Eduardo (1961) “Presença ou a Contra-Revolução do Modernismo Português”. In Revista do Livro: Orgão do Instituto Nacional do Livro do Ministério da Educação e Cultura, Rio de Janeiro
 ---- (2002) Poesia e MetafísicaCamões, Antero, Pessoa. Lisboa: Gradiva (1.a ed. 1983)
 ---- (2003) Pessoa RevisitadoLeitura Estruturante do Drama em Gente. Lisboa: Gradiva (1.ª ed. 1973)
 ---- (2008) Fernando, Rei da nossa Baviera. Lisboa: Gradiva (1.a ed. 1986)
 Jackson, David (2010) Adverse Genres in Fernando Pessoa. Oxford: Oxford University Press
 Jennings, H. D. (1984) Os dois exíliosFernando Pessoa na África do Sul. Porto: Fundação Eng. António de Almeida — Centro de Estudos Pessoanos, 1984
 Martins, Fernando Cabral (2000) “Editar Bernardo Soares”. In Revista Colóquio/Letras. Ensaio, n.º 155/156; pp. 220-225
 ---- (2003) “Breves notas sobre a alta definição”. In Românica. Revista de Literatura do Departamento de Literaturas Românicas da FLUL. n.º 12; pp. 157-164
 ---- (coord.) (2008) Dicionário de Fernando Pessoa e do Modernismo Português. Lisboa: Caminho
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