sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Bem-vindos(as)!

Nós somos o Daniel, o Paulo e o Miguel, alunos do 12º ano, do curso profissional de técnico de manutenção industrial – Mecatrónica, na Escola Secundária D. Manuel I. Estamos a realizar este blogue no âmbito da disciplina de Português com o objetivo de fazer deste blogue um bom portefólio e um espaço de interação com os nossos colegas da turma.


O NOSSO LINDO ALENTEJO !

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Passarola Voadora

Passarola Voadora foi um "instrumento de andar pelo ar", como consta da petição de privilégio do padre Bartolomeu Lourenço de Gusmão ao rei D. João V, e de que teve alvará, a 19 de abril de 1709. Nesse mesmo ano, a 8 de agosto, na sala dos embaixadores da Casa da Índia, apresentou a sua primeira experiência elevando a uns 4 metros um pequeno balão de papel, cheio de ar quente, perante a admiração da Corte, do Núncio Apostólico, Cardeal Conti (futuro papa Inocêncio XIII) e do Corpo Diplomático (como referem documentos da época).Depois de Leonardo da Vinci, no século XVI, ter desenhado a primeira máquina voadora, o padre Bartolomeu torna-se num pioneiro da história da aviação ao conseguir inventar um aeróstato, o primeiro engenho capaz de se elevar no ar. Mais tarde, em 1783, os irmãos Montgolfier (Joseph e Étienne) irão lançar em Annonay, em França, um balão de ar quente capaz de transportar pessoas.O padre Bartolomeu Lourenço (Santos, Brasil, 1685-Toledo, Espanha, 1724) era um visionário, que acreditava na ciência e nas capacidades dos homens. Mas o inventor português parece ter sido forçado a fugir à Inquisição, embora a tenha evitado, durante muito tempo, pela amizade do Rei. Em Memorial do Convento, José Saramago vai recordar o sonho e a construção da passarola voadora pelo padre Bartolomeu de Gusmão, considerando que, para a Inquisição e outras autoridades da Igreja do século XVIII, eram pecados a ambição e o orgulho em fazer uma máquina voar.




quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Categorias da Narrativa

Categorias do Texto Narrativo 




Em Memorial do Convento, o texto narrativo é dividido em três categorias, a acção, o espaço e o tempo.

Acção

Na acção, o Rei D. JoãoV , Baltasar, Blimunda e Bartolomeu Lourenço protagonizam as diversas acções que se entretecem em Memorial do Convento.
A acção principal é a construção do convento de Mafra. Esta resulta da reinvenção da História pela ficção. Situa-se no inicio do séc. XVIII, encontrado-se enlaçados dados Históricos, como o da promesssa de D. João V de construir um convento em Mafra, e o do sofrimento que nele trabalhou. Percebe-se a situação económica e social do país, os autos de fé praticados pela Inquisição, o sonho e a construção da passarola pelo padre Bartolomeu, as críticas ao comportamento do clero, os casamento da infanta Maria Bárbara e do príncipe D. José.
Em paralelo com a acção principal decorre uma acção que envolve Bartolomeu - Sete Sóis - e Blimunda - Sete Luas -. São estas personagens que estabelecem o fio condutor da intriga e que lhe conferem fragmentos de espiritualidade, de ternura, de misticismo e de magia.
A centralidade conferida ás obras do Convento e aos espaços sociais de Lisboa ou de Mafra dão frequentemente lugar a uma intriga de profunda humanidade trágica. As duas acções voluntariamente surgem em fragmentos que se reconstituem por encaixes vários e recriam situaçõs, costumes, tradições, hambientes e problemas. 

Espaço 

Memorial do Convento apresenta três tipos de espaço: o espaço físico, o espaço social, o espaço psicológico. Espaço Físico: São dois os espaços físicos nos quais se desenrola a acção: Lisboa e Mafra. 
Lisboa- Enquanto macroespaço, integra outros espaços Terreiro do Paço Local onde Baltasar trabalha num açougue, após a sua chegada a Lisboa Rossio Este espaço aparece no início da obra como local onde decorre o auto-de-fé S. Sebastião da Pedreira Espaço relacionado com a passarola do Padre Bartolomeu de Gusmão e com o carácter mítico da máquina voadora 
 Rossio – Auto-de-fé Gravura do séc. XVIII

 O alto da Vela foi o local escolhido para a construção do convento. - Nas imediações da obra, surge a “Ilha da Madeira”, onde começaram por se alojar dez mil trabalhadores, chegando, mais tarde, a quarenta mil. Além de Mafra, são referidos os espaços de Pêro Pinheiro, serra do Barregudo, Monte Junto e Torres Vedras. Nota : as referências ao Alentejo apresentam um espaço povoado de mendigos e de salteadores. Mafra É o segundo macroespaço
Espaço Social – Lisboa e Mafra O espaço social é construído através do relato de determinados momentos e do percurso de personagens que tipificam um determinado grupo social. Destaque:
1- Procissão da Quaresma – caracterização da cidade de Lisboa; excessos praticados durante o Entrudo; penitência física; a descrição da procissão; as manifestações de fé que tocavam a histeria com os penitentes a autoflagelarem-se.
2- Autos-de-fé (Rossio) – entre os autos-de-fé e as touradas, o povo revela gosto sanguinário e emoções fortes; a assistência feminina preocupa-se com os pormenores fúteis e com os jogos de sedução; a morte dos condenados é motivo de festa.  
3- Tourada (Terreiro do Paço) – os touros são torturados, o público exulta com o espectáculo.
4- Procissão do Corpo de Deus – as procissões caracterizam Lisboa como um espaço caótico, cujo ritual tem um efeito exorcizante.
5- O trabalho no Convento – Mafra simboliza o espaço da servidão desumana a que D. João V sujeitou o seu povo (cerca de 40 mil trabalhadores).
6-A miséria do Alentejo – este espaço associa-se à fome e à miséria.
 Espaço Psicológico O espaço psicológico é constituído pelo conjunto de elementos que traduz a interioridade das personagens. Revela-se através dos sonhos e dos pensamentos. Ex.: Sonhos de D. Maria Ana (com infante D. Francisco); de Baltasar quando andava a lavrar o alto da Vela; pensamentos do padre Bartolomeu relativamente ao voo da passarola. 

Tempo 

O fluir do tempo , mais do que através da recorrência a marcos cronológicos específicos, é sugerido pelas transformações sofridas pelas personagens. - tempo da história (tempo diegético) - tempo do discurso.
Tempo Diegético - Trata-se do tempo histórico em que decorre a acção (1711 a 1730). A acção tem início no ano de 1711 : ”S. Francisco andava pelo mundo, precisamente há quinhentos anos, em mil duzentos e onze…” Datas: 1711 – promessa de construção do convento. 1716 – bênção da primeira pedra. 1717 – Baltasar e Blimunda regressam a Lisboa. 1719 – casamentos de D. José e de Maria Bárbara. 1730 – sagração do convento. 1739 – fim da acção, quando Blimunda vê Baltasar a ser queimado.
Tempo do Discurso - Por tempo do discurso entende-se aquele que se detecta no próprio texto organizado pelo narrador, através da forma como relata os acontecimentos. Pode ser apresentado de forma linear, e ou com recurso a analepses e prolepses. 




Personagens 







Rei D. João V

·   Rei vaidoso, egocêntrico, megalómano e libertino
·    Rico e poderoso - não sabe o que fazer com tanta riqueza
·    Arrogante - a vontade do rei é divina
·   Tem " medo de morrer"
·    É ridicularizado pelo narrador que recorre à caricatura e ao tom irónico na sua descrição

Baltazar

·  Homem do povo nascido em Mafra
·   Não tem a mão esquerda
·  Tem a alcunha de Sete Sóis
·   Apaixonado por Blimunda
·  Sonhador, constrói a Passarola
·   Morre queimado num auto-de fé (54 anos)

Blimunda

·  Mulher misteriosa, fiel, intuitiva e inabalável no amor
·  Possui o dom da vidência, vê o interior dos corpos
·  Tem a alcunha de Sete Luas
·  Tem uma sabedoria muito própria, é inteligente

Padre Bartolomeu de Gusmão

·  Sonhador, visionário e culto

·   
Capelão na corte e amigo de D. João V
·    Nascido no Brasil
·   Possui uma visão muito própria da religião pois:
- abençoa a relação de Baltazar e Blimunda
- aceita o dom de Blimunda
- é muito ligado à ciência

·  Possui um espírito cientifico que o vai afastando da igreja progressivamente;
· O seu conhecimento e estudos levam-no a interrogar-se acerca dos dogmas católicos;
· Tem medo da Inquisição pois está consciente de que fez coisas condenadas pelo Santo Oficio como, a construção da Passarola;
·   Morre louco em Toledo;

Domenico Scarlatti

·  Músico italiano, nascido em Nápoles

· 
Talentoso, culto e sonhador
·  Professor de D. Maria Barbara
·  Trava amizade com o Padre Bartolomeu na corte do rei
·  Tem conhecimento da existência da Passarola e interessa-se pelo engenho
·   A sua música possui um poder curativo e inebriante

O povo

·  Populares anónimos, analfabetos e oprimidos
· Trabalhadores humildes
·  Sacrificados e sujeitos à exploração dos poderosos
·  Elevados a herói pelo narrador



O Narrador 



Homodiegético

·  Fala na 1ªpessoa, dialoga com outras personagens
·  Ex : o fidalgo do cortejo do casamento dos príncipes (que explica a João Elvas o que se vai passando) e Manuel Milho

Heterodiegético

·  Está fora da história que narra
·  Fala na 3ª pessoa
·  Descreve, sentencia, profetiza

 Em Memorial do Convento, o narrador conta a história com apartes e comentários:

·  com uma voz distanciada e impessoal
·   com uma voz intemporal, comentando os acontecimentos do passado à luz do presente
·   apresentando marcas da oralidade
·   como se estivesse dentro e fora das personagens (omnisciente)



Simbologia 

·         Convento de Mafra

  D. João V, que surge na obra como um monarca libertino e vulgar (contrariando a História, que o consagra como «o Magnânimo») manda construir um monumento que é símbolo da ostentação régia, da opressão e da vaidade dos poderosos.
       Representa o sacrifício dos operários que construíram esse monumento, a exploração e miséria do povo que nele trabalhou.

·         Passarola
       
Traduz a harmonia entre o sonho e a sua realização. Graças ao sonho, foi possível juntar a ciência, o trabalho artesanal, a magia e a arte, para fazer a passarola voar.
       Representa a liberdade, a alternativa a um espaço de repressão, intolerância e violência (Inquisição / Despotismo Iluminado).

·         Blimunda

       Com o seu poder de visão, compreende as coisas sobre a vida, a morte, o pecado e o amor.
       O olhar de Blimunda é o olhar da «História» que o narrador exercita, denunciando a moral duvidosa, os excessos da corte, o materialismo e hipocrisia do clero, as injustiças da Inquisição, o terror, o obscurantismo de uma época, a miséria e as diferenças sociais.

·         Numero Sete

       Sete são as vezes que Blimunda passa em Lisboa, em demanda de Baltasar. Esse número regula os ciclos da vida e da morte na Terra e pode ligar-se à ideia de felicidade, de totalidade, deordem moral e espiritual.

·         Sol

       Associado a Baltasar e ao povo, sugere a ideia de vida, de renovação de energias (o povo trabalha até à exaustão no convento, Baltasar constrói uma máquina, mesmo depois de decepado).
       Como o Sol, que todos os dias tem de vencer os guardiães da noite (mitologia antiga), também Baltasar vence as forças obscuras da ignorância e da intolerância ao voar.

·         Lua

       Símbolo do ritmo biológico da Terra, traduz a força vital que é representada pelas vontades recolhidas por Blimunda para fazer voar a passarola.
       Associada a Blimunda, lembra o seu mágico poder de «ver às escuras», embora este esteja condicionado (só vê o interior das pessoas em jejum e quando não há quarto de lua).

·         Cobertor

       Trazido da Holanda pela rainha, torna-se símbolo da separaçãoque marca o casamento de conveniência do casal régio. Exprime a frieza do amor, a ausência do prazer, os desejos insatisfeitos.

·         Colher

       Quando partilhada, é um símbolo da aliança, do compromisso sagrado que vai unir para sempre as duas personagens populares. Exprime o amor autêntico, a atracção erótica e apaixonada, a vivência plena do prazer.

Memorial do Convento - Linguagem e Estilo


        A escrita de Saramago é marcada por um estilo e uma linguagem peculiares, que o diferenciam no panorama literário português. Crítico de tempos passados e presentes, procura subverter conceitos tradicionalmente aceites na sociedade, satirizando situações e personagens, servindo-se para isso de uma escrita igualmente subversiva.
        Efectivamente, a pontuação utilizada por Saramago confere à escrita uma especificidade que desafia a gramática académica, dificultando a leitura. Esta recriação pretende oferecer ao leitor a oportunidade de entoar, ele próprio, as palavras, bem como personalizar a leitura, contribuindo para a sua expressividade. Substituindo-se marcas do discurso oral por maiúsculas e pontos por vírgulas, como em “Hei-de ir para Mafra, tenho lá família, Mulher, Pais e uma irmã”, a pontuação é uma das características mais revolucionárias do estilo de Saramago.
        Por outro lado, a visão ‘brechtiana’ do autor é evidente na crítica social que proporciona nas suas obras, através da utilização de figuras de estilo como a metáfora, a enumeração, a ironia e o sarcasmo. Estas servem, sobretudo, para satirizar a sociedade e os seus aspectos mais marcantes. No 'Memorial do Convento', por exemplo, Saramago critica o povo e a realeza por gostarem do espectáculo das touradas, semelhante “ao churrasco do auto-de fé”. De forma subtil ou mordaz, a ironia está sempre presente nas palavras do autor.
        Em suma, Saramago assume-se como Neo-realista, com base na ideologia marxista de defesa do povo e crítica ao poder, bem como céptico ao nível da religião. Utilizando, para além da pontuação e das figuras de estilo peculiares, aforismos, provérbios, a coloquialidade e a intertextualidade, subverte o próprio conceito de escrita e afirma-se como um visionário na literatura, no que respeita ao estilo e à linguagem.

Marcas essenciais da prosa de Saramago:
  • a ausência de pontuação convencional, sendo a vírgula o sinal de pontuação de maior relevância, marcando as intervenções das personagens, o ritmo e as pausas;
  • o uso subversivo da maiúscula no interior da frase;
  • o emprego de exclamações e “apartes”;
  • a utilização predominante do presente – marca do fluir constante do narrador entre o passado e o presente;
  • a mistura de discursos – discurso directo, indirecto, indirecto livre e monólogo interior – que aponta para uma reminiscência da tradição oral, em que contador e ouvintes interagem;
  • a coexistência de segmentos narrativos e descritivos sem delimitação clara;
  • a presença constante de marcas de coloquialidade construídas pela relação narrador/narratário;
  • a intervenção frequente do narrador através de comentários, o que dificulta a identificação das vozes intervenientes;
  • o tom simultaneamente cómico, trágico e épico;
  • o discurso reflexivo também construído pelo emprego de aforismos, provérbios e ditados populares.






Vida de D.João V

D. João V

Monarca português, vigésimo quarto rei de Portugal, o seu reinado, que durou de 1707 até à sua morte em 1750, foi um dos mais longos da História portuguesa. Nasceu a 22 de Outubro de 1689, filho de D. Pedro II e de D. Maria Sofia de Neuburgo, e foi aclamado rei a 1 de janeiro de 1707. Casou a 9 de Julho de 1708 com D. Maria Ana da Áustria, irmã do imperador austríaco Carlos III.D. João V seguiu uma política de neutralidade em relação aos conflitos europeus mas empenhou-se fortemente na defesa dos interesses portugueses no comércio ultramarino, de que foi exemplo o Tratado de Utreque (1714), em que a França e a Espanha reconheceram a soberania portuguesa sobre o Brasil. Esta neutralidade foi possível devido à riqueza do reino proveniente da exploração das minas de ouro brasileiras. D. João V pretendeu, à semelhança dos outros monarcas europeus, imitar Luís XIV. Defensor do absolutismo, não reuniu as Cortes uma única vez durante o seu reinado. Teve como principal ministro e homem de confiança o cardeal da Mota.Devido às grandes obras que promoveu no campo da arte, da literatura e da ciência, ficou conhecido por "o Magnânimo". Na cultura merecem referência especial a Real Academia Portuguesa de História, fundada em 1722, e a introdução da ópera italiana, em 1731. D. João V desenvolveu ainda as artes menores (talha, azulejo e ourivesaria) e as artes maiores através de vários pintores e escultores que se deslocaram de Itália para trabalhar em Lisboa e Mafra. O Palácio-Convento de Mafra, mandado construir como forma de agradecer o nascimento do seu primeiro filho varão, e o Aqueduto das Águas Livres são dois exemplos de obras públicas de grande imponência. Deu nome a um período da história da arte portuguesa designado Barroco Joanino.

Vida e obra de José Saramago

Filho e neto de camponeses, José Saramago nasceu na aldeia de Azinhaga, província do Ribatejo, no dia 16 de Novembro de 1922, se bem que o registo oficial mencione como data de nascimento o dia 18. Os seus pais emigraram para Lisboa quando ele não havia ainda completado dois anos. A maior parte da sua vida decorreu, portanto, na capital, embora até aos primeiros anos da idade adulta fossem numerosas, e por vezes prolongadas, as suas estadas na aldeia natal.
Fez estudos secundários (liceais e técnicos) que, por dificuldades económicas, não pôde prosseguir. O seu primeiro emprego foi como serralheiro mecânico, tendo exercido depois diversas profissões: desenhador, funcionário da saúde e da previdência social, tradutor, editor, jornalista. Publicou o seu primeiro livro, um romance,  Terra do Pecado, em 1947, tendo estado depois largo tempo sem publicar (até 1966). Trabalhou durante doze anos numa editora, onde exerceu funções de direcção literária e de produção. Colaborou como crítico literário na revista  Seara Nova. Em 1972 e 1973 fez parte da redacção do jornal Diário de Lisboa, onde foi comentador político, tendo também coordenado, durante cerca de um ano, o suplemento cultural daquele vespertino.
Pertenceu à primeira Direcção da Associação Portuguesa de Escritores e foi, de 1985 a 1994, presidente da Assembleia Geral da Sociedade Portuguesa de Autores. Entre Abril e Novembro de 1975 foi director-adjunto do jornal  Diário de Notícias. A partir de 1976 passou a viver exclusivamente do seu trabalho literário, primeiro como tradutor, depois como autor. Casou com Pilar del Río em 1988 e em Fevereiro de 1993 decidiu repartir o seu tempo entre a sua residência habitual em Lisboa e a ilha de Lanzarote, no arquipélago das Canárias (Espanha). Em 1998 foi-lhe atribuído o Prémio Nobel de Literatura.
José Saramago faleceu a 18 de Junho de 2010.


saramago_biografia

Módulo Nº12 Textos Narrativos/descritivos